"A verdade é que me enchi.
De você, de nós, da nossa situação sem pé nem
cabeça.
Não tem sentido continuarmos dessa maneira.
Eu, nessa constante
agonia o tempo todo imaginando como você vai estar.
E você, numas horas
doce, noutras me tratando como lixo. Não sou lixo.
Tampouco quero a
doçura dos culpados, artificial como aspartame.
Fico pensando como chegamos a esse ponto.
Fico pensando como chegamos a esse ponto.
Não quero mais descobrir coisas sobre você, por piores ou melhores que possam ser. Assim, chega.
Chega de brigas, de berros, de chutes nos móveis.
Chega de
climas, de choros, de silêncios abismais.
Para quê, me diz? O que,
afinal, eu ganho com isso?
(...) Sinceramente, abro mão.
Vou atrás de um outro jeito de viver a minha
vida, já que em qualquer situação diferente estarei lucrando.
Bom é isso, se agora isso ainda me causa alguma tristeza, tudo bem.
Bom é isso, se agora isso ainda me causa alguma tristeza, tudo bem.
Não se expurga um câncer sem matar células inocentes..."
Fernanda Young
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