Gente,
O texto do Bruno Mazzeo, no Globo está show...
"Pronto. Já formei minha opinião: acho o Dunga um mala. Mala no sentido mais possível da expressão. Sem alça. De papelão em dia de chuva. Praticamente um contêiner. Não cabem aqui críticas ao seu trabalho, muito já se falou disso e todo mundo sabe que nossa caminhada rumo ao hexa vai ser com um Felipe Melo aqui, um Josué acolá. Falo da sua postura. Arrogante, prepotente e, no mínimo, mal-educado. Não necessariamente com os jornalistas que fazem as perguntas e considerações que tanto o deixam irritadinho, mas com o público, os torcedores brasileiros que querem e têm o direito de ouvir suas considerações, por mais idiotas que possam ser.
Uma das mais perfeitas expressões populares é "não sabe brincar, não desce pro play". E Dunga não só não sabe brincar, como ainda recolhe os brinquedos quando perde. Como uma criança mimada. Não me lembro de um técnico da seleção que não tenha sido questionado, ainda mais se tratando de um país onde todos são técnicos. Seja a falta de ponta do Telê ou a retranca do Parreira, nunca houve uma unanimidade. Nem vai haver. Até mesmo Zagallo, o maior vencedor de todos, teve que berrar para ser engolido. Cabe ao questionado usar argumentos para explicar suas decisões. Como fez o Felipão falando o porquê de deixar o Romário de fora, quando todo o Brasil clamava pelo Baixinho. Concordando ou não, era uma explicação, um raciocínio, uma lógica. Respeita-se e pronto.
Dunga não aceita críticas e nem justifica nada. Em vez de argumentos, usa sua cara de mau, seus erros de concordância e - mais recentemente - um ou outro palavrão. Me parece que o rancor pelas críticas surgidas em 90, começo da Era Dunga, ainda não foram superadas. Ficaram impregnadas dentro dele, como se tivesse eternamente que provar alguma coisa. Ora, isso já passou. Ou deveria. Logo na Copa seguinte, quando virou capitão, líder e, com toda a justiça, ergueu a taça. Ali as bocas já tinham sido caladas. Ele continuou xerife da seleção, respeitado e mesmo admirado pelos torcedores. Encerrou a vitoriosa carreira de jogador e, ao começar a de técnico, trouxe de volta a raivinha.
Claro que a responsa por ter contrariado a nação com sua convocação mediana tem um preço. Nem que seja o das críticas. Até voltar com o hexa e calar a boca de todo mundo. E essa é a resposta que queremos. Porque, quando a bola rola, todo mundo esquece que o Felipe Melo tá ali e torce como se fosse o Ganso. Assim como ninguém mais fica enchendo o saco do Felipão por ele ter preterido Romário. Preço que ele ia pagar caso não ganhasse o título. Como Parreira pagou na última Copa com a insistência nos veteranos que arrumavam meiões e não tinham comprometimento.
Que TPM é essa que não passa nem depois de uma vitória "convincente" como a contra a Costa do Marfim? As aspas foram porque, a mim, não convenceu tanto. Desculpe o mau humor. Acho que baixou um Dunga por aqui.
Continuo achando o time brasileiro assim assim. Mas como é assim assim a Copa, temos chances de voltar com a taça. E Elano, com dois gols em dois jogos, é a consagração do jogador mediano.
Acho que foi Camarões, em 90, a primeira seleção africana a encantar o mundo com sua alegria. Depois vieram Nigéria e até mesmo Senegal. Os africanos viraram o América, o segundo time de todos nós. Mas de um tempo pra cá, não só esqueceram a alegria, como passaram a usar da raiva. O que fizeram os jogadores da Costa do Marfim contra o Brasil foi revoltante. Se fosse no Maracanã, sairiam de campo aos gritos "timinho". É a globalização da Era Dunga.
Totalmente injusta a expulsão do Kaká. Não houve nenhum revide, nenhuma peitada, nada. Ele simplesmente vacilou ao não ficar invisível para deixar o cara passar. Ou talvez tenha sido o fato de ele ter xingado o zagueiro africano de "cabeça de melão".
Que golaço o do Luís Fabiano, hein? Por mais que tenha sido um gol(aço) de pelada, levou até o juiz a abrir uma licença poética e fingir que não viu seus toques de mão. Um gol daqueles não merece ser anulado.
Só não foi mais bonito do que o do Vivinho. Lembra? "
O texto do Bruno Mazzeo, no Globo está show...
"Pronto. Já formei minha opinião: acho o Dunga um mala. Mala no sentido mais possível da expressão. Sem alça. De papelão em dia de chuva. Praticamente um contêiner. Não cabem aqui críticas ao seu trabalho, muito já se falou disso e todo mundo sabe que nossa caminhada rumo ao hexa vai ser com um Felipe Melo aqui, um Josué acolá. Falo da sua postura. Arrogante, prepotente e, no mínimo, mal-educado. Não necessariamente com os jornalistas que fazem as perguntas e considerações que tanto o deixam irritadinho, mas com o público, os torcedores brasileiros que querem e têm o direito de ouvir suas considerações, por mais idiotas que possam ser.
Uma das mais perfeitas expressões populares é "não sabe brincar, não desce pro play". E Dunga não só não sabe brincar, como ainda recolhe os brinquedos quando perde. Como uma criança mimada. Não me lembro de um técnico da seleção que não tenha sido questionado, ainda mais se tratando de um país onde todos são técnicos. Seja a falta de ponta do Telê ou a retranca do Parreira, nunca houve uma unanimidade. Nem vai haver. Até mesmo Zagallo, o maior vencedor de todos, teve que berrar para ser engolido. Cabe ao questionado usar argumentos para explicar suas decisões. Como fez o Felipão falando o porquê de deixar o Romário de fora, quando todo o Brasil clamava pelo Baixinho. Concordando ou não, era uma explicação, um raciocínio, uma lógica. Respeita-se e pronto.
Dunga não aceita críticas e nem justifica nada. Em vez de argumentos, usa sua cara de mau, seus erros de concordância e - mais recentemente - um ou outro palavrão. Me parece que o rancor pelas críticas surgidas em 90, começo da Era Dunga, ainda não foram superadas. Ficaram impregnadas dentro dele, como se tivesse eternamente que provar alguma coisa. Ora, isso já passou. Ou deveria. Logo na Copa seguinte, quando virou capitão, líder e, com toda a justiça, ergueu a taça. Ali as bocas já tinham sido caladas. Ele continuou xerife da seleção, respeitado e mesmo admirado pelos torcedores. Encerrou a vitoriosa carreira de jogador e, ao começar a de técnico, trouxe de volta a raivinha.
Claro que a responsa por ter contrariado a nação com sua convocação mediana tem um preço. Nem que seja o das críticas. Até voltar com o hexa e calar a boca de todo mundo. E essa é a resposta que queremos. Porque, quando a bola rola, todo mundo esquece que o Felipe Melo tá ali e torce como se fosse o Ganso. Assim como ninguém mais fica enchendo o saco do Felipão por ele ter preterido Romário. Preço que ele ia pagar caso não ganhasse o título. Como Parreira pagou na última Copa com a insistência nos veteranos que arrumavam meiões e não tinham comprometimento.
Que TPM é essa que não passa nem depois de uma vitória "convincente" como a contra a Costa do Marfim? As aspas foram porque, a mim, não convenceu tanto. Desculpe o mau humor. Acho que baixou um Dunga por aqui.
Continuo achando o time brasileiro assim assim. Mas como é assim assim a Copa, temos chances de voltar com a taça. E Elano, com dois gols em dois jogos, é a consagração do jogador mediano.
Acho que foi Camarões, em 90, a primeira seleção africana a encantar o mundo com sua alegria. Depois vieram Nigéria e até mesmo Senegal. Os africanos viraram o América, o segundo time de todos nós. Mas de um tempo pra cá, não só esqueceram a alegria, como passaram a usar da raiva. O que fizeram os jogadores da Costa do Marfim contra o Brasil foi revoltante. Se fosse no Maracanã, sairiam de campo aos gritos "timinho". É a globalização da Era Dunga.
Totalmente injusta a expulsão do Kaká. Não houve nenhum revide, nenhuma peitada, nada. Ele simplesmente vacilou ao não ficar invisível para deixar o cara passar. Ou talvez tenha sido o fato de ele ter xingado o zagueiro africano de "cabeça de melão".
Que golaço o do Luís Fabiano, hein? Por mais que tenha sido um gol(aço) de pelada, levou até o juiz a abrir uma licença poética e fingir que não viu seus toques de mão. Um gol daqueles não merece ser anulado.
Só não foi mais bonito do que o do Vivinho. Lembra? "
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