E ela se apaixonou de novo. De verdade. Para valer. Não esqueceu os amores já vividos, guarda-os num cantinho do seu coração, assim como momentos únicos vividos. Ela vive intensamente esse recente amor e sente aumentar a cada dia. Conforme o amor aumenta, cresce também aquela insegurança guardada no fundinho dos baú de sentimentos proibidos. E essa insegurança vem da lembrança do que foi vivido, do sofrimento, da dor imensa, da ferida que sangra a cada recordação. Sente medo. Medo de perder. Medo de ser mais uma vez preterida. Medo de ser novamente descartada, substituida. Racionalmente ela sabe que as histórias não necessariamente se repetem. Sabe que as pessoas são diferentes e a toda hora afasta o pensamento que diz: "Os homens são todos iguais". Mas ainda assim, se esforça para se preservar e tentar não deixar esse amor crescer tanto. Afinal, mantê-lo sob controle pode evitar sofrimento no futuro. Futuro...ela pensa no futuro. Imagina como pode ser, deseja que aconteça...
"Se o mundo é mesmo parecido com o que vejo, prefiro acreditar no mundo domeujeito" (Renato Russo)